20 Anos Património Mundial

UNESCO ELOGIA CENTRO HISTÓRICO DE ÉVORA

Como eborense não posso ficar indiferente a esta notícia:

“O centro histórico de Évora, um dos 13 sítios portugueses classificados como Património Mundial, foi hoje apontado por uma representante nacional da UNESCO como «um dos mais bem preservados» núcleos urbanos do país.

Mesmo com 830 sítios classificados a nível mundial, a UNESCO está muito atenta a tudo e há sempre chamadas de atenção para que um Estado-membro, “quando pisa o risco”, corrija a situação. Para Évora nunca houve essa necessidade, disse”.

Évora tem um centro histórico muito bonito! Mas a cidade em si é algo morta, com pouco vida cultural, principalmente aos fins de semana, precisava-se de encher as praças de gente, acompanhadas de dinâmicas culturais musicais e recreativas, para termos uma cidade com vida com aromas e cores, e assim combater a desertificação do nosso centro histórico.

Évora cidade de beirais romanos.
Évora cidade de encantos tamanhos.
Foi dito uma vez com autoridade.
Não podem ser lidos versos na cidade.

Duarte jovem fadista Eborense

Duarte “Prémio Revelação 2005 da Fundação Amália Rodrigues”

Duarte levou-nos ao fado, num Teatro lindo e centenário, como é o Garcia de Resende. Com uma voz que nos invade, recortada por silêncios, conduziu-nos por uma grande noite de fados.

Os seus fados geram em nós impulsos emocionais que, por vezes, nos confundem mesmo com essas memórias do tempo que os seus fados nos trazem.

Duarte, a quem alguém chamou “um vadio com classe”, trouxe até nós outros nomes do fado como Maria da Fé que disse: “Valeu a pena encontrar o Duarte nos caminhos do fado. Como ser humano e como fadista é maravilhoso e ainda é um menino” depois cantou e encantou todos os que estavam no Teatro Garcia de Resende.

Duarte pertence à nova geração de fadistas, que quer deixar marcas e trazer novas sonoridades para o fado. Está assim justificado, o Prémio Revelação Masculina 2005 da Fundação Amália Rodrigues.

A gala para a respectiva atribuição destes prémios realizar-se-á no dia 29 deste mês no Teatro S. Luíz, em Lisboa, onde o jovem fadista eborense irá actuar.

A DITADURA DA PLAY-LIST

A DITADURA DA PLAY-LIST

A rádio que se vai fazendo por aí nos dias de hoje tem como primeiro objectivo definir o seu público-alvo.

Depois a estação emissora elabora a sua «play-list».

Que vai servir como um muro radiofónico destinado a impedir que o animador/locutor se disperse pelo labirinto do seu próprio gosto.

Daí hoje já não haver muitos autores de programas de rádio, mas sim operadores de sistemas que accionam o «enter» do programa do computador.

Por isso a «play-list» não é uma doutrina do mercado, como diz a indústria discográfica, mas uma ferramenta que quer fidelizar o consumidor prendelo a uma irresistível cadeia de canções/musicas ao fim da qual o espera um «jingle».

Poder-se-ia dizer, que a identidade artística do animador / locutor ou «disc- jockey» se perdeu !... E que a ela, se sobrepuseram os promotores de marketing das editoras, que andam com os discos dos seus artistas no bolso, a mendigar um lugar na «play-list» Para mim, a rádio não tem «play-list».

Um outro lado da rádio

"OS SEM ABRIGO "

Olhamos para eles e sentimo-nos incomodados, e impotentes, e para aliviar a nossa consciência damos-lhe uma moeda, ou comida, ficamos aliviados mas não curados. Há qualquer coisa que continua a roer-nos por dentro, a culpa se calhar não é nossa, nem deles, mas é bom que nos sintamos incomodados, para que possamos fazer alguma coisa por eles.

Alguma coisa significativa.

Alguma coisa que os alivie.

E também alguma coisa que evite o aparecimento de outros como eles.

“Eventualmente nós próprio”

Eu não quero ver assim a minha cidade!....

Onde estão as instituições?